domingo, 11 de outubro de 2009

Alunos ministrando aula

Alunos também sabem ensinar...

sábado, 10 de outubro de 2009

AULA DA SAUDADE












































































































































UNIME





Estagio: Diferentes concepções

Aula ministrada por Fabiana Kauark disciplina estagio supervisionado I assunto estagio e suas diferentes concepções, registrada no dia 09 de setembro de 2009

“até um ano atrás eu tinha certeza que estava tendo uma boa formação. Agora, estou chocada com a realidade daquelas crianças, e nem sei por onde começar. Na pratica a teoria é outra” citação de Nice Conceição da Silva
O exercício de qualquer profissão é pratico e requer ação, no processo de formação do profissional o estagio nos leva a diferentes situações e contextos que devem ser analisados pesados para daí tirar somente o que é pertinente guardar. Na prática aprende-se pela observação, e quando não há ponderação crítica, criam-se modelos estereotipados. Mas, o que observar? A pratica é diferente da teoria, no entanto não devem caminhar separadas, pois é no exercício da pratica que percebemos que a teoria esta presente a todo tempo. O estagio amparado a uma fundamentação teórica, propiciará dos futuros professores um entendimento mais claro das situações ocorridas no interior das escolas e, consequentemente, possibilitara uma adequada intervenção da realidade. Chega enfim o momento de ir a campo, onde a realidade é às vezes cruel, surgem ai as duvidas, e os questionamentos são inevitáveis: o que? Como? Porque observar? No modelo tradicional de observação no estagio o exercício de imitação prevalece ainda hoje em alguns ambientes. O ato de imitar limita o estudante a um modelo já ultrapassado e que não condiz com sua própria realidade, ao observar o estagiário tem que ter autonomia de criticar o que esta sendo observado e separar aquilo que considera adequado, acrescentando novos modos e adaptando aos contextos em que se encontra. Percebemos que só teremos autonomia para atuar com liberdade quando darmos importância ao nosso conhecimento, vivencias, explorado nossas habilidades, assim o ato de atuar se torna mais seguro e prazeroso. È como aponta o texto “ Não basta saber fazer, não basta ser tecnicamente competente. A pratica sem a devida reflexão esvazia-se e reforça o dito popular que ! na pratica a teoria e outra. “O estagio é a atividade teórica de conhecimento, fundamentação, dialogo e intervenção na realidade, esta, sim objeto da práxis ou seja, é no contexto da sala de aula, da escola, do sistema de ensino e da sociedade que a práxis se da “ aponta Pimenta e Lima. Fica a reflexão, Por que será que ainda resistimos tanto a nos perceber livres e capazes? Por que é que nós ainda não nos admitimos, todos, com potencial suficiente para refletir e se auto gerir, se as práticas humanas , embora diferentes nos apontam que podemos e devemos responsabilizar-mos por nosso processo formador?
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PRODUÇÃO ACADÊMICA - ALUNO

OS SABERES DA PROFISSAO: REDEFININDO A DOCÊNCIA NA DIVERSIDADE

O texto trata da posição do professor enquanto educador e profissional competente para tal. Motivação, criatividade e ética são pontos primordiais que devem ser integrados a pratica docente e que pode levar a excelência. Trata da mudança exigida ao professor, “sendo desafiado a motivar-se para aprender a aprender e aprender a desaprender na mobilização dos saberes” a educação hoje não se da somente com o transmitir de conteúdos é necessário que o docente perceba que o ato de aprender não esta só nos livros e aulas expositivas, o aprender acontece em todos os momentos com a vivência e particularidades dos atores envolvidos e com certeza, com a vivência do professor educador e mediador do conhecimento. “Desta maneira,..., as pessoas propiciam um processo continuo de troca de saberes e, ao desenvolver suas habilidades individuais transferem para a organização seu capital intelectual, dando-lhe condições de enfrentar novos desafios.” Com isso se exige do professor competência habilidade e criatividade, no elaborar das aulas, tornando-as criativas e proveitosas no processo de aprendizagem. A construção desse professor capaz e criativo se dá ”a partir da relação com suas vivencias pessoais, projetos de vida, experiências e ideais, bem como a sua inserção na coletividade, o que significa dizer que o professor é um ser em relação.” Então é certo dizer que o “professor educador é por essência, um articulador de ambientes estimuladores e criativos de aprendizagem, ou seja, em sua pratica cotidiana lida permanentemente com o conhecimento.” É uma tarefa delicada que exige do professor compromisso e amor pelo que faz. “Por isso, educar e ensinar, principalmente nos dias atuais, onde o aluno muitas vezes possui o conhecimento novo primeiro do que o professor, torna-se tarefa árdua e sistemática, conduzindo o professor à constante reflexão do que fazer, como fazer e para quem fazer.” No entender que o aluno é o centro, que é pra ele que se prepara uma aula e deles esperam-se competências necessárias à aprendizagem escolar básica, fica ao professor desenvolver habilidades básicas que irão ajudá-lo no processo de ensinar. A primeira é a expressão oral a capacidade de comunicação, as disciplinas de comunicação, linguagem, matemática, artes, musica e educação física ajuda no desenvolvimento dessa habilidade. A segunda trata do contexto no qual esta inserido, “não existe competências sem a referencia a um contexto no qual ela se materializa“. O terceiro elemento é a mobilização. “uma competência que esta associada a articulação e uso adequados dos saberes”, “nesse processo, abre-se a possibilidade para a caracterização de um elemento mediador entre o conhecimento e a inteligência pessoal, na operacionalização do deslocamento do foco das atenções das matérias e conteúdos disciplinares a serviço da construção da cidadania e pessoalidade.” Essas habilidades só vem a somar no processo de ensino – aprendizagem, pois o professor conseguira passar seu assunto e suas experiências motivando o aluno a querer buscar mais conhecimento. A mudança não é fácil pelo contrario é bem dolorosa, mas o resultado que surgem depois são satisfatórios e revigorantes, cabe ao educador decidir se quer ou não passar por mudanças e obter essas habilidades, afim de melhorar seu desempenho em sala de aula.

PÓS - DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

EQUIPE 1 - ERIKA VASCONCELOS,JOSEVALDO REZENDE E JAIR

A NOVA CULTURA DA PRENDIZAGEM

Atualmente, em nossa sociedade, onde existe um ritmo de mudança muito acelerado, se tem exigido uma demanda muito grande de novos conhecimentos, saberes e habilidades, fato que exige continuamente novas aprendizagens.
Segundo Baddeley (1990), as espécies que habitam nosso planeta, possuem dois mecanismos complementares que são utilizados para se adaptarem ao meio: a programação genética, que consiste em um pacote de respostas predeterminado frente a estímulos e ambientes determinados; e a aprendizagem que é a possibilidade de modificar ou modelar as pautas de comportamento diante das mudanças que se produzem no ambiente, tendo como função fundamental a interiorização ou incorporação da cultura, para desta forma fazer parte dela.
Através da aprendizagem o homem incorpora a cultura do meio onde vive, e, a cultura deste meio, por sua vez, incorpora novas formas de aprendizagem. Segundo Uygotsky (1978), nossa aprendizagem responde não só a um desenho genético, mas principalmente a um desenho cultural. Desta forma, cada sociedade gera suas próprias forma de aprendizagem, ou seja, sua cultura de aprendizagem. Por isto, os processos e atividades de aprendizagem devem ser entendidos no contexto das demandas socais que a geram.
A história da aprendizagem como atividade humana, remonta a própria origem da espécie, entretanto como atividade socialmente organizada, segundo Kramer, iniciou-se em torno de 3000 aC. através do primeiro sistema de escrita conhecido, que serviu inicialmente para registrar contas e transações agrícolas, se estendendo mais tarde para muitos outros usos sociais. Com a escrita, surgiu a necessidade de se formar os escribas e daí as primeiras escolas da história.
Por muitos séculos, a escrita em vez de desonerar a memória humana sobrecarregou ainda mais, já que a escrita ainda possuía caráter dispendioso, inacessível para grande parte da população o perecível. Características que deram origem a necessidade de sistemas que aumentassem a eficácia da memória literal, surgindo na Grécia antiga a arte da mnemônica, que consistiu em associar os elementos de informação um lugar conhecido ou a formação de imagens mentais. Surgiram também neste período a Educação Superior com o objetivo de formar elites pensantes e os grêmios e ofícios onde a formação de artesões se dava através de outro processo de aprendizagem.
Durante mais ou menos 10 séculos, entre a queda do Império Romano até o Renascimento não houve grandes avanços ou mudanças na Cultura da Aprendizagem, fato devido principalmente a apropriação e centralização de todas as formas do saber por parte da Igreja.
No período denominado Renascimento, uma nova revolução tecnológica resultou em grandes mudanças na cultura da aprendizagem: a invenção da imprensa, permitindo uma divulgação e generalização do conhecimento, passando desta forma a escrita a ser verdadeiramente a memória da humanidade. Outra conseqüência desta tecnologia foi a crescente alfabetização da população.
Estes fatos levaram ao que Mauro Ceruti, classifica de descentralização do conhecimento, no qual o homem deixa de ser o centro do universo e o saber deixa de ser absoluto, passamos a conviver então com os saberes relativos, parciais, fragmentados de conhecimento, que requerem uma continua reconstituição e integração. Nesta nova cultura da aprendizagem, já não se adquire conhecimento absolutos e sim aprendemos a integrar e relativizar os saberes devidos, construindo nossas próprias verdades relativas, tomando parte ativa na vida social e cultural.
A nova cultura da aprendizagem se define por uma educação generalizada e permanente, com o conhecimento descentralizado e diversificado. Nesta cultura, a distância entre o que o homem deveria aprender e o que consegue aprender é cada vez maior.
O homem vive atualmente em uma sociedade da aprendizagem, onde adquire conhecimentos não só na escola e no trabalho, mas em quase todos os âmbitos de sua vida social e com a interação cotidiana com a tecnologia, necessita assim, desenvolver novos conhecimentos e habilidades. Hoje, nesta sociedade, já não se mede a riqueza de um país pelos seus recursos naturais e sim pela sua capacidade de aprendizagem, seus recursos humanos.
Com a multiplicação dos contextos de aprendizagem e suas metas, surgiu a necessidade de “aprender a aprender“, sendo necessário a adoção de diferentes estratégias para a aprendizagem de diferentes conhecimentos.
Estas estratégias permitirão ao homem, controlar ou ao menos selecionar a enorme quantidade de informações recebidas a todo instante.
Após as revoluções causadas pelo surgimento das tabuinhas de cera e da imprensa escrita, o homem vivencia atualmente uma nova revolução na cultura da aprendizagem causada pela tecnologia da informação, quase instantaneamente, indevidamente e de fácil processamento. Hoje a informação busca o home pelos canais de comunicação social. Através dela (a informação), podemos não apenas prever, como também controlar os conhecimentos de nosso meio.
Segundo o autor, a cultura da aprendizagem direcionada para reprodução de saberes deve dar lugar a uma cultura da compreensão, da análise crítica, da reflexão do que sabemos e do que somos.


















EQUIPE 2 - LUCIANA,THIAGO E NEILMA



Caminho 1


a)
- Oralmente ou escrito {chegar à meta que se quer alcançar}
- Truques ou sistemas {elaboração do material de aprendizagem a recordar}

b)
- Elementos internos e externos {problemas}
- Seus conhecimentos

c)
- Hábitos de aprendizagem {seletivo: geral}
{estratégico: selecionam principais pontos}

d)
- Passivo de informação
- Absorção dos conhecimentos

e)
- Mudanças educacionais = renovação


Caminho 2

a)
- Deixar de apenas processar conteúdos e aprender a agregar pensamentos críticos ao conteúdo processado, fazendo com que não o torne perdido em curto espaço de tempo.

b)
- Desenvolver métodos de aprendizagem utilizados

c)
- Através de leituras exaustivas ou de cópias

d)
- Para que qualquer método de aprendizado funcione e se tenha efeito positivo precisa-se de: planejamento, supervisão e avaliação.

e)
- Transformação da informação de forma a ficar guardada na memória

f)
- Aprendizagem colaborativa: integração educando/educador


Caminho 3



METACOGNIÇÃO E ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM


O aluno ao se perguntar se já sabe o bastante sobre o assunto que estudou para a avaliação pode-se observar que o mesmo está em dúvida, quando em outra oportunidade é perguntado para ele se conhece uma palavra e ele sabe o que é e não consegue explicar o que significa. Observa-se que já existe um conhecimento prévio sobre o assunto. Esse conhecimento estava guardado no subconsciente. Este processo recebeu o nome de metacognição, isto é, “consciência da própria cognição”, e é um dos tópicos que teve atenção nas duas últimas décadas do século XX, tanto da pesquisa em Psicologia Evolutiva quanto da Psicologia Cognitiva e, mais tardiamente, da Psicologia Educacional.
Segundo Jonh Flavell (1970-1987), discípulo de Piaget, a capacidade metacognitiva desenvolve-se por meio de duas fontes primordiais: em primeiro lugar, mediante o conhecimento adquirido sobre algumas variáveis de caráter pessoal (conhecimentos e crenças sobre o próprio funcionamento cognitivo: lembro-me melhor dos rostos que dos nomes. Relativas à dificuldade ou a facilidade das tarefas a realizar (novidades, requisitos necessários, esforço que demandam etc), e com relação às estratégias de resolução disponíveis (por exemplo, para reter uma informação: repetir, ordenar por um atributo, classificar por categorias etc). A segunda fonte de desenvolvimento são as próprias experiências metacognitivas do sujeito ao explicar tais conhecimentos e avaliar sua pertinência e sua eficácia.
O sujeito está sempre aprendendo. Temos como exemplo:
- de 0 a 1 ano é a fase da imitação (repetir sons que o cuidador realizar)
- de 4 a 5 anos conhecimento da reação entre quantidade de dados e eficácia da retenção) entre duas linhas de itens a reter, uma maior e outra menor, escolher a menor.
Com o estudo de várias experiências foi observado que cada pessoa aprende de uma forma diferente da outra, por isso, deve-se procurar adequar o método de ensino para cada aluno que tem uma determinada limitação em aprender. Por exemplo: um aluno que tem uma dificuldade em aprender na sala de aula um assunto sobre matemática ou geometria, pode aprender com mais facilidade no esporte ou em uma aula de campo. Por isso, o educador tem que ter uma grande percepção para entender cada aluno.




EQUIPE 3 -




MAPA CONCEITUAL

CÉREBRO

Objeto de desenvolvimento constante com o que seja posto para sua adaptação. Essa por sua vez tende a ser feita da maneira que colocada para o indivíduo. Que são feita pelos sistemas: cognitivo, motor, auditivo e visual, jutos eles formam a comunicação compreensiva e expressiva, como a informação chegar é feita as suas observações e como ela é posta para fora, ou seja, a maneira de expressá-la.
Como nos hemisférios esquerdo e direito que trabalham juntos e não separados interligados um com parte de formação e outro na forma de estímulo, eles são os portencializadores de aprendizagem. Analizando como fator de crescimento neural é uma força sináptica.
Podemos dizer que o cérebro é um sistema de comunicação que pode ser adaptável de forma que o indivíduo possa satisfazer seus anseios e necessidades.




EQUIPE 1




A NOVA CULTURA DA PRENDIZAGEM

Atualmente, em nossa sociedade, onde existe um ritmo de mudança muito acelerado, se tem exigido uma demanda muito grande de novos conhecimentos, saberes e habilidades, fato que exige continuamente novas aprendizagens.
Segundo Baddeley (1990), as espécies que habitam nosso planeta, possuem dois mecanismos complementares que são utilizados para se adaptarem ao meio: a programação genética, que consiste em um pacote de respostas predeterminado frente a estímulos e ambientes determinados; e a aprendizagem que é a possibilidade de modificar ou modelar as pautas de comportamento diante das mudanças que se produzem no ambiente, tendo como função fundamental a interiorização ou incorporação da cultura, para desta forma fazer parte dela.
Através da aprendizagem o homem incorpora a cultura do meio onde vive, e, a cultura deste meio, por sua vez, incorpora novas formas de aprendizagem. Segundo Uygotsky (1978), nossa aprendizagem responde não só a um desenho genético, mas principalmente a um desenho cultural. Desta forma, cada sociedade gera suas próprias forma de aprendizagem, ou seja, sua cultura de aprendizagem. Por isto, os processos e atividades de aprendizagem devem ser entendidos no contexto das demandas socais que a geram.
A história da aprendizagem como atividade humana, remonta a própria origem da espécie, entretanto como atividade socialmente organizada, segundo Kramer, iniciou-se em torno de 3000 aC. através do primeiro sistema de escrita conhecido, que serviu inicialmente para registrar contas e transações agrícolas, se estendendo mais tarde para muitos outros usos sociais. Com a escrita, surgiu a necessidade de se formar os escribas e daí as primeiras escolas da história.
Por muitos séculos, a escrita em vez de desonerar a memória humana sobrecarregou ainda mais, já que a escrita ainda possuía caráter dispendioso, inacessível para grande parte da população o perecível. Características que deram origem a necessidade de sistemas que aumentassem a eficácia da memória literal, surgindo na Grécia antiga a arte da mnemônica, que consistiu em associar os elementos de informação um lugar conhecido ou a formação de imagens mentais. Surgiram também neste período a Educação Superior com o objetivo de formar elites pensantes e os grêmios e ofícios onde a formação de artesões se dava através de outro processo de aprendizagem.
Durante mais ou menos 10 séculos, entre a queda do Império Romano até o Renascimento não houve grandes avanços ou mudanças na Cultura da Aprendizagem, fato devido principalmente a apropriação e centralização de todas as formas do saber por parte da Igreja.
No período denominado Renascimento, uma nova revolução tecnológica resultou em grandes mudanças na cultura da aprendizagem: a invenção da imprensa, permitindo uma divulgação e generalização do conhecimento, passando desta forma a escrita a ser verdadeiramente a memória da humanidade. Outra conseqüência desta tecnologia foi a crescente alfabetização da população.
Estes fatos levaram ao que Mauro Ceruti, classifica de descentralização do conhecimento, no qual o homem deixa de ser o centro do universo e o saber deixa de ser absoluto, passamos a conviver então com os saberes relativos, parciais, fragmentados de conhecimento, que requerem uma continua reconstituição e integração. Nesta nova cultura da aprendizagem, já não se adquire conhecimento absolutos e sim aprendemos a integrar e relativizar os saberes devidos, construindo nossas próprias verdades relativas, tomando parte ativa na vida social e cultural.
A nova cultura da aprendizagem se define por uma educação generalizada e permanente, com o conhecimento descentralizado e diversificado. Nesta cultura, a distância entre o que o homem deveria aprender e o que consegue aprender é cada vez maior.
O homem vive atualmente em uma sociedade da aprendizagem, onde adquire conhecimentos não só na escola e no trabalho, mas em quase todos os âmbitos de sua vida social e com a interação cotidiana com a tecnologia, necessita assim, desenvolver novos conhecimentos e habilidades. Hoje, nesta sociedade, já não se mede a riqueza de um país pelos seus recursos naturais e sim pela sua capacidade de aprendizagem, seus recursos humanos.
Com a multiplicação dos contextos de aprendizagem e suas metas, surgiu a necessidade de “aprender a aprender“, sendo necessário a adoção de diferentes estratégias para a aprendizagem de diferentes conhecimentos.
Estas estratégias permitirão ao homem, controlar ou ao menos selecionar a enorme quantidade de informações recebidas a todo instante.
Após as revoluções causadas pelo surgimento das tabuinhas de cera e da imprensa escrita, o homem vivencia atualmente uma nova revolução na cultura da aprendizagem causada pela tecnologia da informação, quase instantaneamente, indevidamente e de fácil processamento. Hoje a informação busca o home pelos canais de comunicação social. Através dela (a informação), podemos não apenas prever, como também controlar os conhecimentos de nosso meio.
Segundo o autor, a cultura da aprendizagem direcionada para reprodução de saberes deve dar lugar a uma cultura da compreensão, da análise crítica, da reflexão do que sabemos e do que somos.























Professor Pesquisador (Nóvoa)

Nome: Antonio Nóvoa
Formação: Doutor em Educação e catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
Alguns livros publicados:
- Vida de professores. Porto, Portugal.
- Profissão professor. Porto, Portugal.
- Os professores e sua formação. Lisboa, Dom Quixote, 1992.
- As organizações escolares em análise. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1992.

O paradigma do professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa, que elabora em cima dessa prática, é o paradigma hoje em dia dominante na área de formação de professores. Por vezes é um paradigma um bocadinho retórico e eu, um pouco também, em jeito de brincadeira, mais de uma vez já disse que o que me importa mais é saber como é que os professores refletiam antes que os universitários tivessem decidido que eles deveriam ser professores reflexivos. Identificar essas práticas de reflexão – que sempre existiram na profissão docente, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existissem – tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver .

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Entrevista com Antônio Nóvoa

Salto: Professor, o que é ser professor hoje? Ser professor atualmente é mais complexo do que foi no passado?

Nóvoa: É difícil dizer se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porque a profissão docente sempre foi de grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social, o que não existia no passado. Isto é, quando todos os alunos vão para a escola, de todos os grupos sociais, dos mais pobres aos mais ricos, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente está dentro da escola e quando se consegue cumprir, de algum modo, esse desígnio histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola atinge uma enorme complexidade que não existia no passado. Hoje em dia é, certamente, mais complexo e mais difícil ser professor do que era há 50 anos, do que era há 60 anos ou há 70 anos. Esta complexidade acentua-se, ainda, pelo fato de a própria sociedade ter, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola. E essa incerteza, muitas vezes, transforma o professor num profissional que vive numa situação amargurada, que vive numa situação difícil e complicada pela complexidade do seu trabalho, que é maior do que no passado. Mas isso acontece, também, por essa incerteza de fins e de objetivos que existe hoje em dia na sociedade.

Salto: Como o senhor entende a formação continuada de professores? Qual o papel da escola nessa formação?

Nóvoa – Durante muito tempo, quando nós falávamos em formação de professores, falávamos essencialmente da formação inicial do professor. Essa era a referência principal: preparavam-se os professores que, depois, iam durante 30, 40 anos exercer essa profissão. Hoje em dia, é impensável imaginar esta situação. Isto é, a formação de professores é algo, como eu costumo dizer, que se estabelece num continuum. Que começa nas escolas de formação inicial, que continua nos primeiros anos de exercício profissional. Os primeiros anos do professor – que, a meu ver, são absolutamente decisivos para o futuro de cada um dos professores e para a sua integração harmoniosa na profissão – continuam ao longo de toda a vida profissional, através de práticas de formação continuada. Estas práticas de formação continuada devem ter como pólo de referência as escolas. São as escolas e os professores organizados nas suas escolas que podem decidir quais são os melhores meios, os melhores métodos e as melhores formas de assegurar esta formação continuada. Com isto, eu não quero dizer que não seja muito importante o trabalho de especialistas, o trabalho de universitários nessa colaboração. Mas a lógica da formação continuada deve ser centrada nas escolas e deve estar centrada numa organização dos próprios professores.

Salto: Que competências são necessárias para a prática do professor?

Nóvoa – Provavelmente na literatura, nos textos, nas reflexões que têm sido feitas ao longo dos últimos anos, essa tem sido a pergunta mais freqüentemente posta e há uma imensa lista competências. Estou a me lembrar que ainda há 3 ou 4 dias estive a ver com um colega meu estrangeiro, justamente, uma lista de 10 competências para uma profissão. Podíamos listar aqui um conjunto enorme de competências do ponto de vista da ação profissional dos professores.

Resumindo, eu tenderia a valorizar duas competências: a primeira é uma competência de organização. Isto é, o professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimento, mas também não é apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula. O professor é um organizador de aprendizagens, de aprendizagens via os novos meios informáticos, por via dessas novas realidades virtuais. Organizador do ponto de vista da organização da escola, do ponto de vista de uma organização mais ampla, que é a organização da turma ou da sala de aula. Há aqui, portanto, uma dimensão da organização das aprendizagens, do que eu designo, a organização do trabalho escolar e esta organização do trabalho escolar é mais do que o simples trabalho pedagógico, é mais do que o simples trabalho do ensino, é qualquer coisa que vai além destas dimensões, e estas competências de organização são absolutamente essenciais para um professor.

Há um segundo nível de competências que, a meu ver, são muito importantes também, que são as competências relacionadas com a compreensão do conhecimento. Há uma velha brincadeira, que é uma brincadeira que já tem quase um século, que parece que terá sido dita, inicialmente, por Bernard Shaw, mas há controvérsias sobre isso, que dizia que: “quem sabe faz, quem não sabe ensina”.

Hoje em dia esta brincadeira podia ser substituída por uma outra: “quem compreende o conhecimento”. Não basta deter o conhecimento para o saber transmitir a alguém, é preciso compreender o conhecimento, ser capaz de o reorganizar, ser capaz de o reelaborar e de transpô-lo em situação didática em sala de aula. Esta compreensão do conhecimento é, absolutamente, essencial nas competências práticas dos professores. Eu tenderia, portanto, a acentuar esses dois planos: o plano do professor como um organizador do trabalho escolar, nas suas diversas dimensões e o professor como alguém que compreende, que detém e compreende um determinado conhecimento e é capaz de o reelaborar no sentido da sua transposição didática, como agora se diz, no sentido da sua capacidade de ensinar a um grupo de alunos.

Salto: O que é ser professor pesquisador e reflexivo? E, essas capacidades são inerentes à profissão do docente?

Nóvoa – O paradigma do professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa, que elabora em cima dessa prática é o paradigma hoje em dia dominante na área de formação de professores. Por vezes é um paradigma um bocadinho retórico e eu, um pouco também, em jeito de brincadeira, mais de uma vez já disse que o que me importa mais é saber como é que os professores refletiam antes que os universitários tivessem decidido que eles deveriam ser professores reflexivos. Identificar essas práticas de reflexão – que sempre existiram na profissão docente, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existissem – tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver.

Eu diria que elas não são inerentes à profissão docente, no sentido de serem naturais, mas que elas são inerentes, no sentido em que elas são essenciais para a profissão. E, portanto, tem que se criar um conjunto de condições, um conjunto de regras, um conjunto de lógicas de trabalho e, em particular, e eu insisto neste ponto, criar lógicas de trabalho coletivos dentro das escolas, a partir das quais – através da reflexão, através da troca de experiências, através da partilha – seja possível dar origem a uma atitude reflexiva da parte dos professores. Eu disse e julgo que vale a pena insistir nesse ponto.

A experiência é muito importante, mas a experiência de cada um só se transforma em conhecimento através desta análise sistemática das práticas. Uma análise que é análise individual, mas que é também coletiva, ou seja, feita com os colegas, nas escolas e em situações de formação.

Salto: E o professor pesquisador?

Nóvoa – O professor pesquisador e o professor reflexivo, no fundo, correspondem a correntes diferentes para dizer a mesma coisa. São nomes distintos, maneiras diferentes dos teóricos da literatura pedagógica abordarem uma mesma realidade. A realidade é que o professor pesquisador é aquele que pesquisa ou que reflete sobre a sua prática. Portanto, aqui estamos dentro do paradigma do professor reflexivo. É evidente que podemos encontrar dezenas de textos para explicar a diferença entre esses conceitos, mas creio que, no fundo, no fundo, eles fazem parte de um mesmo movimento de preocupação com um professor que é um professor indagador, que é um professor que assume a sua própria realidade escolar como um objeto de pesquisa, como objeto de reflexão, com objeto de análise. Mas, insisto neste ponto, a experiência por si só não é formadora. John Dewey, pedagogo americano e sociólogo do princípio do século, dizia: “quando se afirma que o professor tem 10 anos de experiência, dá para dizer que ele tem 10 anos de experiência ou que ele tem um ano de experiência repetido 10 vezes”. E, na verdade, há muitas vezes esta idéia. Experiência, por si só, pode ser uma mera repetição, uma mera rotina, não é ela que é formadora. Formadora é a reflexão sobre essa experiência, ou a pesquisa sobre essa experiência.

Salto: A sociedade espera muito dos professores. Espera que eles gerenciem o seu percurso profissional, tematizem a própria prática, além de exercer sua prática pedagógica em sala de aula. Qual a contrapartida que o sistema deve oferecer aos professores para que isso aconteça?

Nóvoa – Certamente, nas entrelinhas da sua pergunta, há essa dimensão. Há hoje um excesso de missões dos professores, pede-se demais aos professores, pede-se demais as escolas.

As escolas, talvez, resumindo numa frase (...), as escolas valem o que vale a sociedade. Não podemos imaginar escolas extraordinárias, espantosas, onde tudo funciona bem numa sociedade onde nada funciona. Acontece que, por uma espécie de um paradoxo, as coisas que não podemos assegurar que existam na sociedade, nós temos tendência a projetá-las para dentro da escola e a sobrecarregar os professores com um excesso de missões. Os pais não são autoritários, ou não conseguem assegurar a autoridade, pois se pede ainda mais autoridade para a escola. Os pais não conseguem assegurar a disciplina, pede-se ainda mais disciplina a escola. Os pais não conseguem que os filhos leiam em casa, pede-se a escola que os filhos aprendam a ler. É legítimo eles pedirem sobre a escola, a escola está lá para cumprir uma determinada missão, mas não é legítimo que sejam uma espécie de vasos comunicantes ao contrário. Que cada vez que a sociedade tem menos capacidade para fazer certas coisas, mais sobem as exigências sobre a escola.

E isto é um paradoxo absolutamente intolerável e tem criado para os professores uma situação insustentável do ponto de vista profissional, submetendo-os a uma crítica pública, submetendo-os a uma violência simbólica nos jornais, na sociedade, etc. o que é absolutamente intolerável. Eu creio que os professores podem e devem exigir duas coisas absolutamente essenciais que são:

· Uma, é calma e tranqüilidade para o exercício do seu trabalho, eles precisam estar num ambiente, eles precisam estar rodeados de um ambiente social, precisam estar rodeados de um ambiente comunitário que lhes permita essa calma e essa tranqüilidade para o seu trabalho. Quer dizer, não é possível trabalhar pedagogicamente no meio do ruído, no meio do barulho, no meio da crítica, no meio da insinuação. É absolutamente impossível esse tipo de trabalho. As pessoas têm que assegurar essa calma e essa tranqüilidade.

· E, por outro lado, é essencial ter condições de dignidade profissional. E esta dignidade profissional passa certamente por questões materiais, por questões do salário, passa também por boas questões de formação, e passa por questões de boas carreiras profissionais. Quer dizer, não é possível imaginar que os professores tenham condições para responder a este aumento absolutamente imensurável de missões, de exigências no meio de uma crítica feroz, no meio de situações intoleráveis, de acusação aos professores e às escolas.

Eu creio que há, para além dos aspectos sociais de que eu falei a pouco – e que são aspectos extremamente importantes, porque no passado os professores não tiveram, por exemplo, os professores nunca tiveram situações materiais e econômicas muito boas, mas tinham prestígio e uma dignidade social que, em grande parte completavam algumas dessas deficiências – para além desses aspectos sociais de que eu falei a pouco e que são essenciais para o professor no novo milênio, neste milênio que estamos, eu creio que pensando internamente a profissão, há dois aspectos que me parecem essenciais. O primeiro é que os professores se organizem coletivamente – e esta organização coletiva não passa apenas, eu insisto bem, apenas pelas tradicionais práticas associativas e sindicais – passa também por novos modelos de organização, como comunidade profissional, como coletivo docente, dentro das escolas, por grupos disciplinares e conseguirem deste modo exercer um papel com profissão, que é mais ampla do que o papel que tem exercido até agora. As questões dos professorado enquanto coletivo parecem-me essenciais. Sem desvalorizar as questões sindicais tradicionais, ou associativas, creio que é preciso ir mais longe nesta organização coletiva do professorado.

O segundo ponto – e que tem muito a ver também com formação de professores – passa pelo que eu designo como conhecimento profissional. Isto é, há certamente um conhecimento disciplinar que pertence aos cientistas, que pertence às pessoas da história, das ciências, etc., e que os professores devem de ter. Há certamente um conhecimento pedagógico que pertence, às vezes, aos pedagogos, às pessoas da área da educação que os professores devem de ter também. Mas, além disso há um conhecimento profissional que não é nem um conhecimento científico, nem um conhecimento pedagógico, que é um conhecimento feito na prática, que é um conhecimento feito na experiência, como dizia há pouco, e na reflexão sobre essa experiência.

A valorização desse conhecimento profissional, a meu ver, é essencial para os professores neste novo milênio. Creio, portanto, que minha resposta passaria por estas duas questões: a organização como comunidade profissional e a organização e sistematização de um conhecimento profissional específico dos professores.

Salto: O senhor diz em um texto que a sua intenção é olhar para o presente dos professores, identificando os sentidos atuais do trabalho educativo. Em relação ao Brasil o que o senhor vê: o que já avançou na formação dos professores brasileiros e o que ainda precisa avançar?

Nóvoa – É muito difícil para mim e nem seria muito correto estar a tecer grandes considerações sobre a realidade brasileira. Primeiro porque é uma realidade que, apesar de eu cá ter vindo algumas vezes, que eu conheço ainda mal, infelizmente, espero vir a conhecer melhor e, por outro lado, porque não seria (...) da minha parte tecer grandes considerações sobre isso.

No entanto, eu julgo poder dizer duas coisas. A primeira é que os debates que há no Brasil sobre formação de professores e sobre a escola são os mesmos debates que se tem um pouco por todo mundo. Quem circula, como eu circulo, dentro dos diversos países europeus, na América do Norte e outros lugares, percebe que estas questões, as questões que nos colocam no final das palestras, as perguntas que nos fazem são, regra geral, as mesmas de alguns países para os outros. Não há, portanto, uma grande especificidade dos fatos travados no Brasil em relação a outros países do mundo e, em particular, em relação a Portugal.

Creio que houve, obviamente, avanços enormes na formação dos professores nos últimos anos, mas houve também grandes contradições. E a contradição principal que eu sinto é que se avançou muito do ponto de vista da análise teórica, se avançou muito do ponto de vista da reflexão, mas se avançou relativamente pouco das práticas da formação de professores, da criação e da consolidação de dispositivos novos e consistentes de formação de professores. E essa decalagem entre o discurso teórico e a prática concreta da formação de professores é preciso ultrapassá-la e ultrapassá-la rapidamente. Devo dizer, no entanto, também, que se os problemas são os mesmos, se as questões são as mesmas, se o nível de reflexão é o mesmo, eu creio que a comunidade científica brasileira está ao nível das comunidades científicas ou pedagógicas dos outros países do mundo. Se essas realidades são as mesmas é evidente que há um nível, que eu diria, um nível material, um nível de dificuldades materiais, de dificuldades materiais nas escolas, de dificuldades materiais relacionadas com os salários dos professores, de dificuldades materiais relacionadas com as condições das instituições de formação de professores que são, provavelmente, mais graves no Brasil do que em outros países que eu conheço.

Terão aqui, evidentemente, problemas que têm a ver com as dificuldades históricas de desenvolvimento da escola no Brasil e das escolas de formação de professores e que, portanto, é importante enfrentá-los e enfrentá-los com coragem e enfrentá-los de forma não ingênua, mas também de forma não derrotista. Creio, por isso, que devemos perceber que no Brasil, como nos outros países, as perguntas são as mesmas, as nossas empolgações são as mesmas, mas é verdade que há aqui por vezes dificuldades que eu chamaria de ordem material, maiores do que as existem em outros países e que é absolutamente essencial que com a vossa capacidade de produzir ciência, com a vossa capacidade de fazer escola e com a vossa capacidade de acreditar como educadores possam ultrapassar essas dificuldades nos próximos anos. E esses são, sinceramente, os meus desejos e na medida que meu contributo, pequeno que ele seja, possa ser dado, podem, evidentemente, contar comigo para essa tarefa.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pós Graduação - Aula inaugural FAM

Alguns Cursos

Psicopedagogia
Reabilitação
Docência
Gestão pública


Professoras dos Cursos: Kauark; Sâmara e Inajara

Diversas formas de levar o aprendizado... Diretora Acadêmica: Cristina Matos

Graduandos - Educação Física 8 semestre

Interação aluno professor












Os alunos atentos de hoje:O bom profissional de amanhã!




quarta-feira, 7 de outubro de 2009