sábado, 10 de outubro de 2009

PÓS - DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

EQUIPE 1 - ERIKA VASCONCELOS,JOSEVALDO REZENDE E JAIR

A NOVA CULTURA DA PRENDIZAGEM

Atualmente, em nossa sociedade, onde existe um ritmo de mudança muito acelerado, se tem exigido uma demanda muito grande de novos conhecimentos, saberes e habilidades, fato que exige continuamente novas aprendizagens.
Segundo Baddeley (1990), as espécies que habitam nosso planeta, possuem dois mecanismos complementares que são utilizados para se adaptarem ao meio: a programação genética, que consiste em um pacote de respostas predeterminado frente a estímulos e ambientes determinados; e a aprendizagem que é a possibilidade de modificar ou modelar as pautas de comportamento diante das mudanças que se produzem no ambiente, tendo como função fundamental a interiorização ou incorporação da cultura, para desta forma fazer parte dela.
Através da aprendizagem o homem incorpora a cultura do meio onde vive, e, a cultura deste meio, por sua vez, incorpora novas formas de aprendizagem. Segundo Uygotsky (1978), nossa aprendizagem responde não só a um desenho genético, mas principalmente a um desenho cultural. Desta forma, cada sociedade gera suas próprias forma de aprendizagem, ou seja, sua cultura de aprendizagem. Por isto, os processos e atividades de aprendizagem devem ser entendidos no contexto das demandas socais que a geram.
A história da aprendizagem como atividade humana, remonta a própria origem da espécie, entretanto como atividade socialmente organizada, segundo Kramer, iniciou-se em torno de 3000 aC. através do primeiro sistema de escrita conhecido, que serviu inicialmente para registrar contas e transações agrícolas, se estendendo mais tarde para muitos outros usos sociais. Com a escrita, surgiu a necessidade de se formar os escribas e daí as primeiras escolas da história.
Por muitos séculos, a escrita em vez de desonerar a memória humana sobrecarregou ainda mais, já que a escrita ainda possuía caráter dispendioso, inacessível para grande parte da população o perecível. Características que deram origem a necessidade de sistemas que aumentassem a eficácia da memória literal, surgindo na Grécia antiga a arte da mnemônica, que consistiu em associar os elementos de informação um lugar conhecido ou a formação de imagens mentais. Surgiram também neste período a Educação Superior com o objetivo de formar elites pensantes e os grêmios e ofícios onde a formação de artesões se dava através de outro processo de aprendizagem.
Durante mais ou menos 10 séculos, entre a queda do Império Romano até o Renascimento não houve grandes avanços ou mudanças na Cultura da Aprendizagem, fato devido principalmente a apropriação e centralização de todas as formas do saber por parte da Igreja.
No período denominado Renascimento, uma nova revolução tecnológica resultou em grandes mudanças na cultura da aprendizagem: a invenção da imprensa, permitindo uma divulgação e generalização do conhecimento, passando desta forma a escrita a ser verdadeiramente a memória da humanidade. Outra conseqüência desta tecnologia foi a crescente alfabetização da população.
Estes fatos levaram ao que Mauro Ceruti, classifica de descentralização do conhecimento, no qual o homem deixa de ser o centro do universo e o saber deixa de ser absoluto, passamos a conviver então com os saberes relativos, parciais, fragmentados de conhecimento, que requerem uma continua reconstituição e integração. Nesta nova cultura da aprendizagem, já não se adquire conhecimento absolutos e sim aprendemos a integrar e relativizar os saberes devidos, construindo nossas próprias verdades relativas, tomando parte ativa na vida social e cultural.
A nova cultura da aprendizagem se define por uma educação generalizada e permanente, com o conhecimento descentralizado e diversificado. Nesta cultura, a distância entre o que o homem deveria aprender e o que consegue aprender é cada vez maior.
O homem vive atualmente em uma sociedade da aprendizagem, onde adquire conhecimentos não só na escola e no trabalho, mas em quase todos os âmbitos de sua vida social e com a interação cotidiana com a tecnologia, necessita assim, desenvolver novos conhecimentos e habilidades. Hoje, nesta sociedade, já não se mede a riqueza de um país pelos seus recursos naturais e sim pela sua capacidade de aprendizagem, seus recursos humanos.
Com a multiplicação dos contextos de aprendizagem e suas metas, surgiu a necessidade de “aprender a aprender“, sendo necessário a adoção de diferentes estratégias para a aprendizagem de diferentes conhecimentos.
Estas estratégias permitirão ao homem, controlar ou ao menos selecionar a enorme quantidade de informações recebidas a todo instante.
Após as revoluções causadas pelo surgimento das tabuinhas de cera e da imprensa escrita, o homem vivencia atualmente uma nova revolução na cultura da aprendizagem causada pela tecnologia da informação, quase instantaneamente, indevidamente e de fácil processamento. Hoje a informação busca o home pelos canais de comunicação social. Através dela (a informação), podemos não apenas prever, como também controlar os conhecimentos de nosso meio.
Segundo o autor, a cultura da aprendizagem direcionada para reprodução de saberes deve dar lugar a uma cultura da compreensão, da análise crítica, da reflexão do que sabemos e do que somos.


















EQUIPE 2 - LUCIANA,THIAGO E NEILMA



Caminho 1


a)
- Oralmente ou escrito {chegar à meta que se quer alcançar}
- Truques ou sistemas {elaboração do material de aprendizagem a recordar}

b)
- Elementos internos e externos {problemas}
- Seus conhecimentos

c)
- Hábitos de aprendizagem {seletivo: geral}
{estratégico: selecionam principais pontos}

d)
- Passivo de informação
- Absorção dos conhecimentos

e)
- Mudanças educacionais = renovação


Caminho 2

a)
- Deixar de apenas processar conteúdos e aprender a agregar pensamentos críticos ao conteúdo processado, fazendo com que não o torne perdido em curto espaço de tempo.

b)
- Desenvolver métodos de aprendizagem utilizados

c)
- Através de leituras exaustivas ou de cópias

d)
- Para que qualquer método de aprendizado funcione e se tenha efeito positivo precisa-se de: planejamento, supervisão e avaliação.

e)
- Transformação da informação de forma a ficar guardada na memória

f)
- Aprendizagem colaborativa: integração educando/educador


Caminho 3



METACOGNIÇÃO E ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM


O aluno ao se perguntar se já sabe o bastante sobre o assunto que estudou para a avaliação pode-se observar que o mesmo está em dúvida, quando em outra oportunidade é perguntado para ele se conhece uma palavra e ele sabe o que é e não consegue explicar o que significa. Observa-se que já existe um conhecimento prévio sobre o assunto. Esse conhecimento estava guardado no subconsciente. Este processo recebeu o nome de metacognição, isto é, “consciência da própria cognição”, e é um dos tópicos que teve atenção nas duas últimas décadas do século XX, tanto da pesquisa em Psicologia Evolutiva quanto da Psicologia Cognitiva e, mais tardiamente, da Psicologia Educacional.
Segundo Jonh Flavell (1970-1987), discípulo de Piaget, a capacidade metacognitiva desenvolve-se por meio de duas fontes primordiais: em primeiro lugar, mediante o conhecimento adquirido sobre algumas variáveis de caráter pessoal (conhecimentos e crenças sobre o próprio funcionamento cognitivo: lembro-me melhor dos rostos que dos nomes. Relativas à dificuldade ou a facilidade das tarefas a realizar (novidades, requisitos necessários, esforço que demandam etc), e com relação às estratégias de resolução disponíveis (por exemplo, para reter uma informação: repetir, ordenar por um atributo, classificar por categorias etc). A segunda fonte de desenvolvimento são as próprias experiências metacognitivas do sujeito ao explicar tais conhecimentos e avaliar sua pertinência e sua eficácia.
O sujeito está sempre aprendendo. Temos como exemplo:
- de 0 a 1 ano é a fase da imitação (repetir sons que o cuidador realizar)
- de 4 a 5 anos conhecimento da reação entre quantidade de dados e eficácia da retenção) entre duas linhas de itens a reter, uma maior e outra menor, escolher a menor.
Com o estudo de várias experiências foi observado que cada pessoa aprende de uma forma diferente da outra, por isso, deve-se procurar adequar o método de ensino para cada aluno que tem uma determinada limitação em aprender. Por exemplo: um aluno que tem uma dificuldade em aprender na sala de aula um assunto sobre matemática ou geometria, pode aprender com mais facilidade no esporte ou em uma aula de campo. Por isso, o educador tem que ter uma grande percepção para entender cada aluno.




EQUIPE 3 -




MAPA CONCEITUAL

CÉREBRO

Objeto de desenvolvimento constante com o que seja posto para sua adaptação. Essa por sua vez tende a ser feita da maneira que colocada para o indivíduo. Que são feita pelos sistemas: cognitivo, motor, auditivo e visual, jutos eles formam a comunicação compreensiva e expressiva, como a informação chegar é feita as suas observações e como ela é posta para fora, ou seja, a maneira de expressá-la.
Como nos hemisférios esquerdo e direito que trabalham juntos e não separados interligados um com parte de formação e outro na forma de estímulo, eles são os portencializadores de aprendizagem. Analizando como fator de crescimento neural é uma força sináptica.
Podemos dizer que o cérebro é um sistema de comunicação que pode ser adaptável de forma que o indivíduo possa satisfazer seus anseios e necessidades.




EQUIPE 1




A NOVA CULTURA DA PRENDIZAGEM

Atualmente, em nossa sociedade, onde existe um ritmo de mudança muito acelerado, se tem exigido uma demanda muito grande de novos conhecimentos, saberes e habilidades, fato que exige continuamente novas aprendizagens.
Segundo Baddeley (1990), as espécies que habitam nosso planeta, possuem dois mecanismos complementares que são utilizados para se adaptarem ao meio: a programação genética, que consiste em um pacote de respostas predeterminado frente a estímulos e ambientes determinados; e a aprendizagem que é a possibilidade de modificar ou modelar as pautas de comportamento diante das mudanças que se produzem no ambiente, tendo como função fundamental a interiorização ou incorporação da cultura, para desta forma fazer parte dela.
Através da aprendizagem o homem incorpora a cultura do meio onde vive, e, a cultura deste meio, por sua vez, incorpora novas formas de aprendizagem. Segundo Uygotsky (1978), nossa aprendizagem responde não só a um desenho genético, mas principalmente a um desenho cultural. Desta forma, cada sociedade gera suas próprias forma de aprendizagem, ou seja, sua cultura de aprendizagem. Por isto, os processos e atividades de aprendizagem devem ser entendidos no contexto das demandas socais que a geram.
A história da aprendizagem como atividade humana, remonta a própria origem da espécie, entretanto como atividade socialmente organizada, segundo Kramer, iniciou-se em torno de 3000 aC. através do primeiro sistema de escrita conhecido, que serviu inicialmente para registrar contas e transações agrícolas, se estendendo mais tarde para muitos outros usos sociais. Com a escrita, surgiu a necessidade de se formar os escribas e daí as primeiras escolas da história.
Por muitos séculos, a escrita em vez de desonerar a memória humana sobrecarregou ainda mais, já que a escrita ainda possuía caráter dispendioso, inacessível para grande parte da população o perecível. Características que deram origem a necessidade de sistemas que aumentassem a eficácia da memória literal, surgindo na Grécia antiga a arte da mnemônica, que consistiu em associar os elementos de informação um lugar conhecido ou a formação de imagens mentais. Surgiram também neste período a Educação Superior com o objetivo de formar elites pensantes e os grêmios e ofícios onde a formação de artesões se dava através de outro processo de aprendizagem.
Durante mais ou menos 10 séculos, entre a queda do Império Romano até o Renascimento não houve grandes avanços ou mudanças na Cultura da Aprendizagem, fato devido principalmente a apropriação e centralização de todas as formas do saber por parte da Igreja.
No período denominado Renascimento, uma nova revolução tecnológica resultou em grandes mudanças na cultura da aprendizagem: a invenção da imprensa, permitindo uma divulgação e generalização do conhecimento, passando desta forma a escrita a ser verdadeiramente a memória da humanidade. Outra conseqüência desta tecnologia foi a crescente alfabetização da população.
Estes fatos levaram ao que Mauro Ceruti, classifica de descentralização do conhecimento, no qual o homem deixa de ser o centro do universo e o saber deixa de ser absoluto, passamos a conviver então com os saberes relativos, parciais, fragmentados de conhecimento, que requerem uma continua reconstituição e integração. Nesta nova cultura da aprendizagem, já não se adquire conhecimento absolutos e sim aprendemos a integrar e relativizar os saberes devidos, construindo nossas próprias verdades relativas, tomando parte ativa na vida social e cultural.
A nova cultura da aprendizagem se define por uma educação generalizada e permanente, com o conhecimento descentralizado e diversificado. Nesta cultura, a distância entre o que o homem deveria aprender e o que consegue aprender é cada vez maior.
O homem vive atualmente em uma sociedade da aprendizagem, onde adquire conhecimentos não só na escola e no trabalho, mas em quase todos os âmbitos de sua vida social e com a interação cotidiana com a tecnologia, necessita assim, desenvolver novos conhecimentos e habilidades. Hoje, nesta sociedade, já não se mede a riqueza de um país pelos seus recursos naturais e sim pela sua capacidade de aprendizagem, seus recursos humanos.
Com a multiplicação dos contextos de aprendizagem e suas metas, surgiu a necessidade de “aprender a aprender“, sendo necessário a adoção de diferentes estratégias para a aprendizagem de diferentes conhecimentos.
Estas estratégias permitirão ao homem, controlar ou ao menos selecionar a enorme quantidade de informações recebidas a todo instante.
Após as revoluções causadas pelo surgimento das tabuinhas de cera e da imprensa escrita, o homem vivencia atualmente uma nova revolução na cultura da aprendizagem causada pela tecnologia da informação, quase instantaneamente, indevidamente e de fácil processamento. Hoje a informação busca o home pelos canais de comunicação social. Através dela (a informação), podemos não apenas prever, como também controlar os conhecimentos de nosso meio.
Segundo o autor, a cultura da aprendizagem direcionada para reprodução de saberes deve dar lugar a uma cultura da compreensão, da análise crítica, da reflexão do que sabemos e do que somos.























6 comentários:

  1. Plasticidade Cerebral e o Potencial de Aprendizagem


    O cérebro é um sistema aberto de grande plasticidade, cuja estrutura e modos de funcionamento são moldados ao longo da história da espécie e do desenvolvimento individual. É através dele que todos os indivíduos conseguem processar informações em que são transmitidas levando o ser humano a aprender e através da aprendizagem desenvolve os comportamentos que o possibilitam viver. Em fim o cérebro é e será a sede das transformações propostas ao aprendiz.



    A Nova Cultura da Aprendizagem


    Hodiernamente, a sociedade encontra-se em ritmos de mudanças muito acelerados, exigindo novos conhecimentos saberes e habilidades exigindo dos educandos e educadores, uma integração e relativização do conhecimento. Os fluxos de informações são constantes e diversos, o qual estamos submetidos, nos leva a mudanças radicais na cultura da aprendizagem, pois estão ligados historicamente ao desenvolvimento de novas tecnologias na conservação e na difusão da informação. É através da aprendizagem que incorporamos a cultura, que por sua vez traz incorporadas novas forma de aprendizagem.


    O Uso Estratégico do Conhecimento


    Estamos diante de uma avalanche de informação, onde o aprendiz reconhece uma dificuldade de aprendizagem e seleciona ações especificas para enfrentar tal dificuldade, pode-se dizer que está fazendo o uso estratégico de seu conhecimento. O excesso de informação, hoje imposto à sociedade, intoxica. Informar, portanto, não é dar a conhecer, nem dar saber. As informações precisam ser reelaboradas pelo aprendiz para que ele aprenda a pensar e utilizá-las em outros momentos de sua vida, para compreender ou resolver problemas do dia-a-dia.

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  2. vivemos em uma sociedade de aprendizagem,na qual se aprende constituindo uma exigência social,onde cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender.Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como em nossa sociedade atual. Estou convencida de que conhecer as características que definem essas novas formas de aprender não é apenas um requisito para podermos adaptar-nos a elas, criando novos espaços instrucionais que respondam a essas demandas, como também uma exigência para podermos desenvolvê-las, aprofundá-las e análisá-las, através delas, ajudar e transformar essa sociedade do conhecimento, da qual supostamente faz parte.Acredito que é possível um outro mundo e devemos acreditar nisso para desejá-lo.
    É preciso investir no conhecimento e seguramente na aprendizagem.Todavia, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar de seus professores. Por isso, a nova cultura da aprendizagem exige um novo perfil de aluno e de professor, exige novas funções discentes e docentes, as quais só se tornarão possíveis se houver uma mudança de mentalidade.
    Embora diga-se de passagem que vivemos em uma sociedade do conhecimento, o acesso a esse conhecimento culturalmente gerado não é fácil. Como mostram as crises permanentes vividas por nossos sistemas educacionais?
    Há demandas cada vez maior na alfabetização isso é universalização de sistemas culturais de conhecimentos; valor crescente universal do conhecimento assim,como uma gestão social em nossa sociedade onde deveriam valorizar a importancia do processo de aprendizagem ou a aquisição do conhecimento; às múltiplas formas culturais de representação simbólica socialmente construídas (numéricas, artísticas, científicas, gráficas, etc.) estão socialmente, economicamente e culturalmente empobrecido.
    Um dos maiores desafios a serem enfrentados pelo sistema educacional nas próximas décadas.
    É tentar converter os sistemas culturais de representação em instrumentos de conhecimento e de fazer um uso epistêmico deles novas formas de aprender e de relacionar-se com o conhecimento.

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  3. METACOGNIZAÇÃO E ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM

    O conhecimento relativo à pessoa envolve todos os conhecimentos ou crenças sobre os seres humanos. O conhecimento sobre a tarefa diz respeito à informação que ele já dispõe para realizar uma tarefa e aos objetivos da tarefa. O conhecimento sobre a estratégia inclui as informações que o aprendiz possui sobre os processos ou as ações que lhe permitirão alcançar seus objetivos com maior eficácia numa determinada tarefa. Portanto, o conhecimento metacognitivo diz respeito à interação entre a pessoa, a tarefa e a estratégia.RIBEIRO afirma que podemos falar em experiência metacognitiva sempre que enfrentamos uma dificuldade, uma falta de compreensão ou um sentimento de que algo não está indo bem. Quando o aluno tem o sentimento de ansiedade porque não compreendeu algo, mas reconhece que precisa e quer compreender, este sentimento poderia ser denominado de experiência metacognitiva. Estas experiências são importantes porque é por meio delas que o aprendiz pode avaliar as suas dificuldades e, conseqüentemente, desenvolver meios para superá-las. Além disso, a abordagem tradicional da metacognição não considerava as condições mais adequadas para a aprendizagem. Não se trata apenas de os alunos saberem o que devem fazer para aprender, mas também onde, quando, como e com quem devem fazer isso.
    É importante reconhecer que o metaconhecimento não é apenas o conhecimento dos processos psicológicos, mas também dos conteúdos que devem ser assimilados ou apreendidos.É necessário deixar claro que há uma dificuldade de transformar a metacognição em um uso estratégico do conhecimento porque a corrente tradicional vem interpretar a metacognição como aquilo que os sujeitos dizem de sua própria cognição.

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  4. O CÉREBRO E A APRENDIZAGEM


    De acordo com as pesquisas neurológicas e estudos realizados por neurocientistas, é maravilhoso conhecer o funcionamento do cérebro e sua plasticidade, que mesmo sofrendo traumatismos, tem condições de reconstituir-se na busca da construção do conhecimento humano.O cérebro divide-se em dois hemisférios e que o temperamento de cada pessoa tem relação direta com a utilização desses hemisférios. As pessoas que apresentam o lado esquerdo mais desenvolvido são tendentes a usarem de forma adequada a lógica, a matemática possuindo habilidades para planejar e organizar suas ações. Já que é o lado mais intuitivo do homem. Por isso são introspectivas, amorosas, delicadas e mais racionais.
    O lado direito do cérebro é responsável pela imaginação criativa, a serenidade, a capacidade de síntese, a facilidade de memorizar. As pessoas que utilizam mais esse lado do cérebro possuem habilidades para analisar esquemas e técnicas em oratórias.
    Para que a memória funcione adequadamente no processo de informação, se faz necessária a busca da integração entre os dois hemisférios, equilibrando o uso de nossas potencialidades. Como se processam muitas informações diárias, o cérebro acaba seletivo, guardando apenas informações que o impressionem, desenvolvendo a capacidade para fixação dos fatos.

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  5. Atualmente devido ao método de ensinagem, deixando de lado o "decoreba", o aluno fica com mais interesse em aprender,até ludicamente, o cérebro sendo estimulado em aprender e entender (cognitivo e metacognitivo), sendo que o cérebro ainda não está 100% estudado, ficando muitas dúvidas e novidades a serem descobertas para o nosso crescimento intelectual, profissional,pessoal,educacional. Assim, as decodificações das mensagens entre emissor e receptor ficam mais fáceis de serem adaptadas para a percepção e o sentido, para os métodos de aprendizagem.

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  6. O nosso processo de aprendizagem e a forma como aprendemos, não são produtos apenas de uma preparação genética especialmente eficaz, mas também um cículo agradavelmente vicioso, de nossas capacidades de aprendizagem. Graças a aprendizagem incorporamos a cultura,que por sua vez, traz incorporadas novas formas de aprendizagem. Seguindo a máxima de Vigotsky (1978), segundo a qual todas as funções psicológicas superiores são geradas na cultura, nossa aprendizagem são geradas não só um desenho genético, mas principalmente a um desenho cultural. Cada sociedade, cada cultura gera suas próprias formas de aprendizagem, sua cultura de aprendizagem. As atividades de aprendizagem devem ser entendidas no contexto das demandas sociais que a geram. Além de, em diferentes culturas se aprenderem coisas doferentes, as formas ou processo de aprendizagem culturalmente relevantes também variam. A relação entre o aprendiz e os materiais de aprendizagens estar mediada por certas funcções ou processo de aprendizagem, que se derivam de organização social dessas atividades e das metas impostas pelos professores ou instrutores.

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