sábado, 10 de outubro de 2009

UNIME





Estagio: Diferentes concepções

Aula ministrada por Fabiana Kauark disciplina estagio supervisionado I assunto estagio e suas diferentes concepções, registrada no dia 09 de setembro de 2009

“até um ano atrás eu tinha certeza que estava tendo uma boa formação. Agora, estou chocada com a realidade daquelas crianças, e nem sei por onde começar. Na pratica a teoria é outra” citação de Nice Conceição da Silva
O exercício de qualquer profissão é pratico e requer ação, no processo de formação do profissional o estagio nos leva a diferentes situações e contextos que devem ser analisados pesados para daí tirar somente o que é pertinente guardar. Na prática aprende-se pela observação, e quando não há ponderação crítica, criam-se modelos estereotipados. Mas, o que observar? A pratica é diferente da teoria, no entanto não devem caminhar separadas, pois é no exercício da pratica que percebemos que a teoria esta presente a todo tempo. O estagio amparado a uma fundamentação teórica, propiciará dos futuros professores um entendimento mais claro das situações ocorridas no interior das escolas e, consequentemente, possibilitara uma adequada intervenção da realidade. Chega enfim o momento de ir a campo, onde a realidade é às vezes cruel, surgem ai as duvidas, e os questionamentos são inevitáveis: o que? Como? Porque observar? No modelo tradicional de observação no estagio o exercício de imitação prevalece ainda hoje em alguns ambientes. O ato de imitar limita o estudante a um modelo já ultrapassado e que não condiz com sua própria realidade, ao observar o estagiário tem que ter autonomia de criticar o que esta sendo observado e separar aquilo que considera adequado, acrescentando novos modos e adaptando aos contextos em que se encontra. Percebemos que só teremos autonomia para atuar com liberdade quando darmos importância ao nosso conhecimento, vivencias, explorado nossas habilidades, assim o ato de atuar se torna mais seguro e prazeroso. È como aponta o texto “ Não basta saber fazer, não basta ser tecnicamente competente. A pratica sem a devida reflexão esvazia-se e reforça o dito popular que ! na pratica a teoria e outra. “O estagio é a atividade teórica de conhecimento, fundamentação, dialogo e intervenção na realidade, esta, sim objeto da práxis ou seja, é no contexto da sala de aula, da escola, do sistema de ensino e da sociedade que a práxis se da “ aponta Pimenta e Lima. Fica a reflexão, Por que será que ainda resistimos tanto a nos perceber livres e capazes? Por que é que nós ainda não nos admitimos, todos, com potencial suficiente para refletir e se auto gerir, se as práticas humanas , embora diferentes nos apontam que podemos e devemos responsabilizar-mos por nosso processo formador?
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PRODUÇÃO ACADÊMICA - ALUNO

OS SABERES DA PROFISSAO: REDEFININDO A DOCÊNCIA NA DIVERSIDADE

O texto trata da posição do professor enquanto educador e profissional competente para tal. Motivação, criatividade e ética são pontos primordiais que devem ser integrados a pratica docente e que pode levar a excelência. Trata da mudança exigida ao professor, “sendo desafiado a motivar-se para aprender a aprender e aprender a desaprender na mobilização dos saberes” a educação hoje não se da somente com o transmitir de conteúdos é necessário que o docente perceba que o ato de aprender não esta só nos livros e aulas expositivas, o aprender acontece em todos os momentos com a vivência e particularidades dos atores envolvidos e com certeza, com a vivência do professor educador e mediador do conhecimento. “Desta maneira,..., as pessoas propiciam um processo continuo de troca de saberes e, ao desenvolver suas habilidades individuais transferem para a organização seu capital intelectual, dando-lhe condições de enfrentar novos desafios.” Com isso se exige do professor competência habilidade e criatividade, no elaborar das aulas, tornando-as criativas e proveitosas no processo de aprendizagem. A construção desse professor capaz e criativo se dá ”a partir da relação com suas vivencias pessoais, projetos de vida, experiências e ideais, bem como a sua inserção na coletividade, o que significa dizer que o professor é um ser em relação.” Então é certo dizer que o “professor educador é por essência, um articulador de ambientes estimuladores e criativos de aprendizagem, ou seja, em sua pratica cotidiana lida permanentemente com o conhecimento.” É uma tarefa delicada que exige do professor compromisso e amor pelo que faz. “Por isso, educar e ensinar, principalmente nos dias atuais, onde o aluno muitas vezes possui o conhecimento novo primeiro do que o professor, torna-se tarefa árdua e sistemática, conduzindo o professor à constante reflexão do que fazer, como fazer e para quem fazer.” No entender que o aluno é o centro, que é pra ele que se prepara uma aula e deles esperam-se competências necessárias à aprendizagem escolar básica, fica ao professor desenvolver habilidades básicas que irão ajudá-lo no processo de ensinar. A primeira é a expressão oral a capacidade de comunicação, as disciplinas de comunicação, linguagem, matemática, artes, musica e educação física ajuda no desenvolvimento dessa habilidade. A segunda trata do contexto no qual esta inserido, “não existe competências sem a referencia a um contexto no qual ela se materializa“. O terceiro elemento é a mobilização. “uma competência que esta associada a articulação e uso adequados dos saberes”, “nesse processo, abre-se a possibilidade para a caracterização de um elemento mediador entre o conhecimento e a inteligência pessoal, na operacionalização do deslocamento do foco das atenções das matérias e conteúdos disciplinares a serviço da construção da cidadania e pessoalidade.” Essas habilidades só vem a somar no processo de ensino – aprendizagem, pois o professor conseguira passar seu assunto e suas experiências motivando o aluno a querer buscar mais conhecimento. A mudança não é fácil pelo contrario é bem dolorosa, mas o resultado que surgem depois são satisfatórios e revigorantes, cabe ao educador decidir se quer ou não passar por mudanças e obter essas habilidades, afim de melhorar seu desempenho em sala de aula.

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